Postado em 20/12/2021

Imagine que você esteja numa rede social e veja a postagem de um amigo fazendo um passeio na grande Mmuralha da China.  Você coloca os seus óculos de realidade virtual e, em questão de segundos, já está no mesmo local, curtindo o passeio com ele.

 

Você até faz contato visual com o seu amigo, que também estará usando óculos de realidade aumentada, e depois de “caminhar” um pouco por ali, você decide ir para outro lugar, talvez um show de rock em Moscou, uma balada em Nova York ou um evento qualquer em outro lugar do planeta.

 

Se você acha que essa viagem virtual é ficção e que a realidade aumentada é coisa de videogame, pode ir se preparando porque o futuro está chegando. Ee esse tipo de passeio está perto de deve se tornar muito comum no metaverso.

 

Mas oO que é o Metaverso?

Metaverso é o nome do universo virtual, compartilhado e hiper-realista que, teoricamente, terá a capacidade de unir os mundos real e virtual. Nesse universo virtual, cada pessoa poderá ser, fazer ou construir o que quiser enquanto opera representações virtuais de si mesmoas, que serão os avatares. Alguns apostam que todos nós estaremos no metaverso em alguns anos e que as pessoas poderão fazer no universo virtual aquilo que já fazem em seu dia a dia de corpo presente.

 

O termo metaverso ganhou atenção em outubro de 2021 quando Mark Zuckerberg anunciou que a empresa Facebook mudaria seu nome para Meta e que o foco agora seria o mercado de realidade virtual e de realidade aumentada. Zuckerberg afirmou que o metaverso deve ser a próxima versão da internet, muito mais realista e imersiva.

 

O conceito de metaverso diz respeito ao caráter imersivo da experiência no mundo virtual. Hoje, a nossa experiência acontece através de celulares, computadores e tablets. Mas Zuckerberg aposta que, em 5 ou 10 anos, a experiência será muito mais imersiva. Através de óculos de realidade virtual, realidade aumentada, fones de ouvido e sensores especiais, mais do que navegar na internet, será possível entrar nela.

 

Uma curiosidade é que a palavra metaverso surgiu pela primeira vez na obra de ficção científica "Snow Crash", escrita por Neal Stephenson em 1992. Na obra, o personagem Hiro Protagonist é um entregador de pizzas que, no mundo virtual, se transforma em um hacker samurai. Stephenson chamou essa realidade digital de metaverso.

 

O que já existe do metaverso?

Realidade virtual (RA), realidade aumentada (RA) e realidade estendida (XR) até agora só alcançaram ganhos expressivos no entretenimento. No entanto, os jogos e plataformas que já usam o conceito de metaverso ─ Roblox, Fortnite e Minecraft ─ ainda não conseguem entregar a experiência que vem sendo descrita nos últimos meses.

 

O que será possível fazer no metaverso?

Trabalho, educação, lazer e dinheiro. Uma das maiores apostas de empresas como Facebook e Microsoft é de que será possível trabalhar dentro do metaverso. O setor de educação também deve ser muito impulsionado com aulas virtuais muito mais imersivas. Estudantes de medicina, por exemplo, poderiam usar o metaverso para estudar o corpo humano com hologramas tridimensionais. Aulas de ciência, engenharia e até a preparação de bombeiros e o treinamento de policiais poderiam acontecer no metaverso.

 

É previsível que o setor de lazer seja o que mais vai explorar as potencialidades do metaverso. Será possível experiências completas de entretenimento através de shows, filmes, videogames, viagens e esportes que poderiam ganhar vida no ambiente do metaverso.

 

Especialistas dizem que uma economia completa poderia existir dentro do mundo virtual, com transações de terras, imóveis, serviços, transporte, arte digital e muito mais. Toda essa economia estaria ancorada no blockchain, nas criptomoedas e nos NFTs. A expectativa é que muitos negócios possam ser concretizados dentro do metaverso.

 

O metaverso e os profissionais de Data Science e Data Intelligence

Se o que temos hoje já representa uma gigantesca montanha de dados que é o campo de trabalho de muitos profissionais, como os cientistas e analistas de dados; não há dúvidas que o metaverso irá multiplicar o volume de dados gerados, fazendo que sejam maiores as oportunidades e os desafios para os profissionais de big data.

 

O coordenador científico do Hospitalar Hub e head mentor da EMI (eHealth Mentor Institute), Guilherme S. Hummel, prevê que é na saúde que essas ferramentas do bioma-metaverso devem se expandir. Muitíssimos outros gestores e executivos de empresas médias e grandes já preparam seus times de Ciência de Dados para explorarem as oportunidades que estão chegando.

 

O que você pode fazer? Prepara-se! Como diz Hummel: “Metaverso não é uma nova criptomoeda. Nem outra expansão da ciência de dados ou mesmo uma nova Internet. É tudo junto e sem aviso prévio”. A melhor coisa que você pode fazer é se capacitar da melhor forma possível para este novo tempo.

 

É por isso que oa Oi Masterdados e a Faculdade Phorte criaram o Programa de Capacitação Data Science + Data Intelligence

 

Você pode ser preparar para o futuro que está chegando! Faça agora mesmo sua inscrição e saia na frente capacitado para o mercado do novo mundo do Metaverso!